O Relógio ROSKOPF

 

Conta-se que há muitos anos já no tempo do gazaia um jovem filho de um grande fazendeiro que além de herdar as terras do pai também herdou um legitimo relógio ROSKOPF, objeto de estima de seu falecido de seu pai.
Jovem dado ao luxo de finas roupas ostentava com prazer parte de seu luxo com a relíquia de família o relógio Roskopf. Admirado por todos em sua cidade ele cavalgava para acompanhar o trabalho dos vaqueiros no transporte do gado.
Junto com seu capataz ele acompanhava embarque e desembarque do gado na sua fazenda. Seu capataz o Sr.Juliano tinha grande apreço pelo trabalho ao cuidar da fazenda e de seu jovem patrão. Foi numa dessa vistoria na fazenda que o jovem cavaleiro ao passar com seu cavalo sobre um buraco que de repente o cavalo levou um susto e com o brusco movimento o relógio caiu.
No momento o jovem fazendeiro não sentiu a falta do relógio, mas ao chegar a sua casa notou a sua falta, voltando pelo mesmo caminho que andará e com e todo cuidado olhava por todo lado a procura de seu relógio não o encontrando.
No dia seguinte se levantou bem cedo e saiu à procura e assim sucedendo por vários dias.
Já cansando chamou o Sr. Juliano o capataz falou que tinha perdido o relógio Roskopf e lhe ofereceu um salário de dois meses a quem encontrasse e devolvesse o relógio. O Sr. Juliano se interessou e começou a procurar e que depois de procurar dentro da fazenda também procurava por todas aquelas redondezas.
Passando dez anos o fazendeiro já tinha esquecido do relógio, mas o capataz quando nos trabalhos da lida ao passar perto de um barranco ele senti uma forte luz refletida nos olhos e ao se aproximar viu que era o relógio perdido de seu patrão.
Chegando mais perto do relógio Roskopf notou que as horas estavam certas e que o relógio estava caído bem na abertura de um buraco, e momento que ele foi pegar o relógio, uma grande cobra apontou na saída do buraco.
A cobra sempre que entrava e saia do buraco passava encostando-se ao botão de corda do relógio e assim carregava a corda não o deixando parar.
Agiu com paciência e com um cumprido galho de arvore enfiou na corrente e conseguiu resgatar o relógio. Voltando a a sede da fazenda se dirigiu a casa do patrão entregando-lhe o relógio e contou toda a estória, o patrão muito agradecido cumpriu a promessa pagando o dinheiro de dois meses de trabalho.

Comendador Carlos Donizeti de Oliveira
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