À minha flor-bela, branca e nua,
A janela do poente, que tudo enternece.
Sou como o sol, que no horizonte desce
Ao se encantar com o nascer da lua.
 
Tão mimosa, tão singela, tão fugaz!
Encheu meu peito de infinito amor.
Deu aos meus olhos mais brilho, mais cor
E, à minha vida, mais sentindo, mais paz.
 
Seu sonho é meu sonho. Nosso beijo!
Nossos corpos unidos. O mesmo desejo!
Somos duas almas aquecidas na mesma centelha.
 
Minha flor-bela! Alguém a viu passar por aí?
Era alva como linho, quando eu a conheci
E, por tanto amor que lhe dei, hoje é vermelha!

Mônica Gomes
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