Na nudez do destino

 Na nudez do destino


Acúleos espinhos perfurando o peito
A carne dilacerada exangue
Na nudez do destino imperfeito
No emaranhado de veias sem sangue
 
Madeiro moldado esta minha cruz
Dobra-me a cerviz o fardo pesado
Quem sabe um dia, se acenda uma luz
As trevas urdidas, serão o passado !
 
Vertem lágrimas do próprio coração
Ante tamanha prostração, abatimento
Resultante da doença na perna e mão.
 
Só quem pelo infortúnio já passou
Pode aquilatar a dor física e moral
De quem hoje, em si, vê o resto que sobrou
 
São Paulo, 14-09-2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 
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