[...Eu sou pleno em minhas emoções ...]
Porem, temo ter fracassado com minha alma.
Tenho dado muitas asas aos
meus pensamentos esquálidos,
ressinto-me pelas minhas dores
enquanto minhas magoas são inconfessáveis.
Meu coração vela pelo meu corpo,
meus pés transitam entre os escombros
macerados pelo tempo, tempestivos espinhos,
caminhos tortuosos que me conduzem
quase sempre ao encontro do nada.
O mar da poesia inunda o mundo
com versos calmos, rimado de sorrisos,
mas minha alma esbraveja e recita versos
assustadores, franzidos como a tez
sutil do meu rosto sulcado pela ação do tempo.
 
[...É pouco o meu tempo , mas pleno de sofrimentos...]
 
*Obs.
 
*Este poema foi escrito na primeira pessoa do singular.
Mas, ele, neste caso especifico não se refere ao autor
dos versos em questão e sim a um interlocutor sobre
o qual fui ouvinte.
 
 Por;
Jose Aparecido Botacini.
 

 
 

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Jose Aparecido Botacini
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