A dor pode ser incurável
e sem fim. Talvez nem ao menos
vamos morrer por conta dela.
Então prefiro deixar o espinho
cravado em mim [...]
Nunca rolou nada entre nós
nenhum beijo, nenhuma transa,
nem mesmo um olhar mais sensual,
ou qualquer ato libidinoso
que pudesse colocar em risco
os nossos sentimentos mais puros.
Jamais nos sufocamos nos cobramos,
apenas nos embriagamos de amor.
Jamais ti vi nua, nem o meu corpo nu,
você contemplou, só nossos braços se entrelaçaram.
[...A arte de amar independe do ato consumado...]
Quando verbalizamos o amor e o conjugamos
no presente carnal o amor se torna objeto de troca
e essa troca culmina com o desejo saciado. Então,
a embriagues  de amor se  transforma em  lucides e a ilusão
do gozo não mais nos permitira amar
sem que haja o “câmbio” entre dois corações.
 

 
J.A.Botacini.

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Jose Aparecido Botacini
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