Içar sentimentos dos recônditos da alma
Ou arrancá-los das entranhas do peito
Transportá-los de forma segura
Sem deixá-los escapar
Por interferência das vaidades
Ou dos próprios medos
Apresentá-los despidos
E expô-los de maneira natural
Como o riso de uma criança
Dependurá-los em frágeis linhas
Introvertidas em sua responsabilidade
Pela sustentação desses sentimentos
Esse é o viver incessante da poesia
Magia que se desgarra do caos material
E que pulsa febril no coração dos amantes
Desnudem-se dos medos
E abracem os sentimentos
Grita a poesia!
Juarez Florintino Dias Filho
Juarez Florintino Dias Filho
© Todos os direitos reservados
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