Solidão

 

Quem me vê, aqui, no alto,
Não sei nem o que vai pensar...
Janelas fechadas, durante o dia
E abertas, ao luar!

Desconhece a solidão que sinto
E o que estou a passar
Num espaço assim... tão grande
E, sozinha, a divagar!

Durante o dia, nem percebo
Mas, à noite, solidão a apertar
Abro as janelas e não me sinto sozinha
Deixo o barulho de fora me acompanhar!...

São vozes anônimas da rua
Por um oásis  a passar
No deserto de um coração 
Que ainda tem sede de sonhar!...


 


 
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Sempre que me sinto sozinha, abro as janelas e deixo o barulho da minha rua (muito movimentada) entrar ( aqui, nessa altura!) e vir me fazer companhia

Juiz de Fora, maio de 2016