Aquela solidão de fim de dia,
junta-se aquela monotonia,
e nasce poesia.
Aquela paz física,
aquela fase idílica,
morta pela lógica fatídica.
Morre a paz,
calma que jaz,
e a guerra somos nós quem a faz.
Mas é só um fim de dia,
um excesso de filosofia,
quem sabe monogamia.
O racional
não tem nenhum mal.
Seriamos nós seres sem sal?
Tomás Oliveira de Andrade
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados