Constante é a luta de não vivenciar dor

Pelo cotidiano penoso que a incerteza

Em cada esquina que o vinco é censor

A visão que o brilho é ausente à beleza

 

Esperança imortal de um frio assustador

Quando a razão por desmaio e impureza

Contradiz o coração em tempo que o amor

Já sem cor se desbota por vazio e tristeza

 

Imagens cinzentas em forma e identidade

Pelo conteúdo de uma lágrima em alento

Em nome da insensatez de uma realidade

 

De um mundo que não se respira sentimento

Resumido na carência de uma sensibilidade

Em que o tempo é apenas um simples momento

 

 

Murilo Celani Servo
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