Hoje encontro aqui o meu refugio,
precisando desse silêncio.
Respiro para sobreviver este vento,
que entra pela janela do quarto.

Me vêr, me perceber...,
sentir no meu coração esta dôr
entranhada na minha carne.

Olhos cansados...,
exaustão de tudo que não sou Eu.

Hoje aqui...,
sentindo a proteção desse homem, 
que chamo de pai.

Olhando este ambiente...,
sentindo tanta vivacidade.

Integridade com a existência.

Meu Pai que admiro,
iluminou-se, e nem sabe.

De quem, eu me escondo...,
alicerces que criei para os muitos,
enquanto eu andava no ar.

Norma Pallavi
© Todos os direitos reservados