Desarraigando o Amor ! (soneto)

Desarraigando o Amor !    (soneto)
 
 
Os júbilos e as alegrias do amor
Antepõem-se as lôbregas tristezas
Que brotam de palavra em desfavor,
Das iniciais mesuras das gentilezas
 
No mesmo enleio dos laços de ternura
Tarde ou cedo, um dia se desvanecem
O que foi atrativo de beleza ou de ventura
Encantamentos... parece que desaparecem
 
Fica delido o coração e menos seguro
Ao amor primeiro, que estava sentindo
É desarraigo da alma, penoso e duro,
 
E o que o amor dá, o mesmo amor o tira.
É a deusa das paixões, no ciúme intervindo,
Difundindo no amor, toda a sua ira !
 
Poramgaba, 14/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
 
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