O tesão é uma coisa engraçada, um processo físico-químico-fisiológico interessante e descabido às vezes. Uma tríade que , involuntariamente, nos torna propensos ao ato sexual na mais perfeita selvageria. É a soma das delícias elevadas à potência máxima!
E não há explicação que satisfaça tantos instintos quase animalescos um pelo outro.
O cheiro, o tato, o corpo...
Basta chegar perto para o fogo acender ou até mesmo  o pensamento quando a distância geográfica se torna desfavorável.
Ora, na impossibilidade do encontro , basta a imaginação para trazer à tona as sensações mais primitivas desde Adão e Eva no pecado original.
Aliás, a originalidade impera em momentos assim:
Os sussurros.
As palavras chulas.
O promíscuo.
O inadmissível.
A luzes acesas.
A calcinha fio dental.
Os atos obscenos.
O contorcionismo amador.
O batom vermelho.
A cueca manchada.
O gozo apoteótico!
A ternura dos amantes beira a insanidade.
Vai além da mocidade, do corpo perfeito e das promessas feitas.
Ultrapassa o entendimento hormonal e da moralidade social.
É um querer a mais, a exacerbação da libido em seu estado emergencial de transbordamento.
O ato não é falho, é excitante entre quatro paredes ,dentro de um carro ou em uma ação cibernética .
A pouca experiência no assunto me livrou dos preconceitos infantis e das lições mimadas que se aprendem em casa sobre como a passividade  bloqueia os desejos femininos.
Prefiro ainda a masturbação em dias de ócio , os encontros carnais e o homem que amo sem o menor pudor !
( Sou dele a melhor prostituta  enquanto me delicia e a mais bela de todas as mulheres a cavalgar no seu corpo nu).
Alguém ousaria a discordância?


Post scriptum: Ao melhor de todos, em qualquer tempo e lugar!
 

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Luciana Araujo
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