nos embalos da Tormenta que despedaça ardilosamente cada milímetro [...] meu, teço cada teia banhada pelo anseio e queixa. Eu denuncio antes de subir os degraus para ouvir urros de prazer enquanto meu pescoço é envolto por um laço. Denuncio o caos empoeirado que me canta, chama o meu Ser para lá desaparecer. Sem crise não há transformação: Languidez de Plutão mergulhada na lascívia de Vênus, Expansão de cometas, impulsos Lunares. Em profunda obstinação lá me derreto, me condeno, onde há fusão, nada além do mesmo.

Ágani L.
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