Na imensidão do meu ser
luto por liberdade,
da escravidão tirei fatos 
em busca da felicidade.
Filhos de zumbi sempre
seremos, nos quilombos
de palmares sempre
viveremos, se não quebrar
as algemas dessa vida 
que vivemos.
Livres ,oh! Povo da noite 
um dia seremos e entre
o sol e a lua nossa vida
ficou transpassada de dor.
Nos navios guerreiros deitados
no chão da dor,
lagrimas de sofrimento escorriam
dos olhos em busca do amor.
A cor de minha pele exalta o
meu povo, apesar de ser branquela
a alma não tem cor e cada detalhe
foram feito com o toque do amor,
pois sou filha de guerreiro que aprendeu
a lutar com a dor.
Adriana vieira


 

Adriana Vieira
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