A vida é uma grande aventura,
Na realidade é uma busca, 
Às vezes pensamos busca de que?
Será de sonhos ou de continuar á sonha-los?
Buscas de todos os desejos escondidos,
Das aventuras não vividas,
Dos dias que passaram como o sopro do
Vento que bateu de leve a sua face 
E sentistes o toque suave como cheiro
Da flor de laranjeiras.
E assim se concebe a arte de amar e esperar
A revolta da vida como o furacão que faz
O vento rodopiar. Assim rodopia a vida no bailar da esperança.
Mas tão triste encontra corações pelo mundo que perderam
A esperança de amar... De tanto fazer de tudo por amor...
Fechou-se para viver somente feliz, quem sabe sozinho,
Ou a procura de alguém diferente, mais, capaz de acreditar que ainda vale apena esperar a partida e a chegada do trem da esperança, onde a espera se contempla com tempo do sagrado.
Ah! Como é difícil entender o coração... Tantas vezes tentei e não compreendi.
Ah! Coração que esquece que há tantos amores diferentes,
A espera de um toque de esperança.
Mesmo que às vezes nos machuque uma vida inteira,
Ainda há esperança para quem acredita... E do nada ele aparece...
O amor chega, caminha ao nosso lado,
Mostra que sonho não importa onde,
Quanto tempo demorara sempre se realiza,
Porque a arte de amar e tão perfeita
Que é capaz de colocar duas almas juntas
Em só coração.
O milagre da vida de deixar acontecer
Ao tempo e quando você nem mesmo
Espera alguém entra em sua casa... Em seu coração.
Mexe com toda a sua estrutura... Te da asas...você então
Voa livre, como um pássaro pelo simples fato de ter
Encontrado a esperança no amor novamente.
(Bailar da vida
E hoje no bailar dessa canção
Que os passarinhos cantam com tamanha perfeição,
As borboletas dançam sobre as flores que o vento
As faz falsar com a melodia do cantar do passaredo.
E as cores soltas sobre a natureza convida alguém
Para amar.
E lá no alto voava uma gaivota que se fazia esconder
Entre o branco de suas penas e o branco do céu, e,
Da janela da casinha de sapé alguém esperava por
Um abraço seu.
Mais saíste a bailar no dançar da vida, na rotina de 
Todos os dias, esquecendo a beleza da palavra amar,
Andastes pelo mundo vivendo as aventuras da vida,
os importunos das tristezas, muitas vezes causada
pela solidão do caminhar solitários nas notas
do seu coração.
sem a companhia do ritmo que te levaria ao encontro
de sua melodia, de repente o céu se fez escurecer 
Fostes dormir para poder sonhar com a festa no céu,
Cheia de luz, canto e magia.
E nesse bailar de notas feitas pelas asas das borboletas
E o cantar dos pássaros tu repousas como um anjo
Tentando em seus sonhos encontrar a casinha de sapé
Com quintal e mato verde, com aquela janela aberta,
E lá dentro alguém esperando que tu pules a janela
E entre, pois, essa casinha chamada coração vive
a bailar fora do ritmo querendo te encontrar.
Adriana Vieira

Adriana Vieira
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