Mais um ano fecha suas portas. Dois mil e quatorze chega ao fim e grato sou por ter chegado até aqui com pequenas avarias na fuselagem e descobrindo que é muito cedo para parar e muito tarde para continuar. Paradoxos da vida, certamente.
Escrevi neste espaço e agradeço quem tenha dispensado um tiquinho de seu tempo para ler minhas garatujas, mas, muito mais, agradeço aqueles que aqui adicionaram suas poesias, trovas, textos, todos que me deram a oportunidade de lê-los, qualquer que seja o mote abordado. Desnudaram suas almas, apresentaram-se apaixonados, românticos, irônicos, brincalhões, gozadores, sisudos, incompreendidos, religiosos, sensuais, observadores, descontraídos, filosóficos, enfim toda uma gama de qualidades, vícios e virtudes explanados através das letras. Exibiram estrelas sob outro prisma, coloriram diferentemente asas de borboletas, exaltaram gotas de orvalho, ajaezaram de asas multicores todo um ceu e tudo, tudo isso, através das palavras.
Isaac Newton, o grande cientista, disse certa vez, humildemente: -"Se cheguei até aqui foi porque me apoiei no ombro dos gigantes".
Se algumas ideias minhas foram ao papel foi devido a isso, os gigantes da palavra falada e escrita que nos antecederam, os que fazem parte do mundo literário de hoje , os que ainda vem por ai e, sem erro, de vocês.
Saudade imensa, embora faça pouco tempo que frequente o grupo, de alguns ausentes que li quando aqui ingressei. Se lerem estas mal traçadas linhas voltem, vocês fazem falta.
Uma coisa, porém, é certa:
VOCES TORNARAM MEU ANO, ESTE QUE SE VAI, DIGNO DE SER VIVIDO.
Por esse motivo eu vos agradeço.
Muito obrigado,
Bueno
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