O homem quando cai em desgraça
Só pensa em desfazer o mal que fez.
Mas depois que o seu nome cai na praça
Da língua do povo, o pobre vira freguês.
É provável, quem sabe, talvez, a esperança,
Bata-lhe na porta por mais uma vez.
Porem, seus atos não sai da lembrança,
Daqueles que sofreram com a sua insensatez.
Sabe que o perdão, por mais que mereça,
Só fara jus se por farto arrependimento,
Ou pela falta de memória quando ela fracassa.
Não há mal que perdure; sempre passa,
Mas o fato nunca cai no total esquecimento,
Errar é humano, persistir não tem graça.
J.A.Botacini.
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Jose Aparecido Botacini
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