Amigo João Marques,
A Lua
Ela me acompanha
e brinca comigo,
numa repetida jornada,
oscila no limite
da vida e da morte.
Há dias que aparece
Tão CHEIA de vaidade,
encanta os apaixonados
e acolhe a alegria
e a emoção de um violão
Se faz poesia.
Em algumas noites,
ela perde seu sonho cintilante.
Aparece misteriosa, sombria.
se despede e sai cabisbaixa.
Como um poema tristonho,
ela chora discretamente.
Quando esta amargurada,
como uma triste poesia,
sem nenhum aviso
em um silencioso abismo,
no escuro se esconde / se esvazia
e camufla entre as nuvens,
na esperança de renascer
Numa suave canção,
surge lentamente no céu
com um sorriso me surpreende,
tranquila e misteriosa.
Ela palpita mistério e emoção
e desliza uma infantil alegria.
Bom dia !