Hoje, por certo, a tua noite em Minas
Será, concomitantemente, eterna e efêmera:
Eterna, na rememoração dos acontecimentos;
Efêmera, quanto à cronologia dos tempos.
A esta hora, por certo, teu coração
Já tenha se transformado em mosaico:
Com todas as cores, semblantes e risos
De quem tu amas em alto relevo
E tua mente brilhante, um universo.
Ou serás como a amada lua
Que em cada canto da terra pontua
A beleza refletida no infinito?
Hoje, o tempo se lhe apresenta, certamente,
Duas faces distintas, senão opostas;
Todavia, teu coração se reverbere nos poros,
E haja um bravio oceano nos teus olhos.
Tenha fé, pois todas as respostas,
Tu terás num futuro quase presente.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele