Não te tenho amor


 
Não tenho também alegria, nem sorrisos, nem magia
não te tenho, tenho a dor
que antes em mim não havia.
Viver! Que absurdo, que fachada! é tudo fingimento,
Sorrir?! com tanta dor no coração
tanto sonho jogado ao esquecimento,
foi tudo em vão amor, tudo em vão!
Ai… este ódio que me consome, que me destrói
trago-o como um punhal em fogo cravado em mim
tanta tristeza sem fim e onde ela dói,
foi onde encheste de amor… e tudo se acabou,
simplesmente assim.
Passo triste na vida, nas mãos dele, daquele que me prende
e de ti afasta.
Passo em vão esquecida, daquele que me vende, à dor, de graça.
É tudo tao irónico e vão…
mas sempre foi assim,
E tu, anjo pelo céu a mim trazido,
preencheste o meu mundo de amor sem fim.

celia bastos
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