REJEITANDO A TAL REALIDADE

REIJEITANDO A TAL REALIDADE
 
Hoje ou agora !
Me pergunto senhora.
O porque desta distância.
Que cada vêz mais se aproxima
Cada vez que tento me aproximar
O meu coração se cala
Ao ver o teu se calar.
Sem noção aonde vai dar.
Que distância é essa?
Que um dia fui um amigo.
Que talvez um amor.
Sem saber se me restará um oi !
Ou o pior virá depois.
Sem grandes ambições...
Pensava ser uma pequena estrela..
Que na sorrateira noite
Junto com o luar
Como lençóis cobria-te
Agasalhando a tua solidão.
Iluminando a tua vida...
Hoje como sombra
Sobre os ombros a tristeza..
Se faz de doce companhia.
Sem falar da física...
Se anuncia a cruel distância...
Vejo entre os dedos escapar
O que denominva tal felicidade..
Sentindo-me um homem pela metade..
Reijeitando a tal realidade..
Meu coração sangra sem corte..
E a vida clama pela morte..
Não é a distância que nós separa.
Mas a engenuidade que de ti se apodera.
Pensando que renegando meu amor será feliz.
Não é isso que o teu coração me diz.
Vejas !
Percebas !
Que o meu amor é sem dimensão...
Sem olhares ou toques
Sonhos com sorrizinhos encabulados
Muitos te amo murmurados
Não se lastime desta distância física...
A da indiferença não existe.....
Cruel mesmo será a provocada pela morte....
Brindemos a sorte que destino nos reservou....
Te peço !
Esqueça este vento....
Que ao bater na vidraça
Quase estilhaça,
Faz do teu coração retalhos
Acorda-te de um sonho
E lágrimas teus olhos embassa,
A tal ponto de não ser só saudade......
O nosso amor é a ponte
Que nos leva aos atalhos do coração....
Que não só nos une
Mas encurta essa distância