A chama da vela

pequenina

 
algumas vezes ilumina, 
 
outras vezes, sentinela.
 

Parada, amarela,

 
na dor do  velório,
 
na igreja, na capela,
 
no oratório,
 
em silêncio brilha, 
 
vela.
 
 
Quando  frenética,
 
É amarelo-avermelhada,
 
sem forma ou estética, 
 
é  chama da alegria,
 
sorrisos, esperança,
 
momentos de felicidade.
 
Desajeitada dança
 
e a qualquer momento
 
em sua fragilidade
 
pode apagar com o vento
 
antes do tempo

 
deixando apenas saudade.

Nair Damasceno
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