São imensas raízes,
que pulsam sem paixão,
ou vivem sem emoção.
 
É o vento vazio,
inofensivo ou sem brio,
demente e tardio.
 
É o solo jazido,
um silencioso alarido,
o gigante ferido.
 
A vida embebida em morte,
o calor envolto em frio,
a competência perdida na sorte,
um mundo que sempre existiu.

Jonathan Cunha
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